sábado, março 05, 2011

Carnaval 2011



Ontem foi a festa de carnaval lá na escolinha da piolha.

Este ano o tema foi obrigatório lá na sala, porque íam fazer um baile: Príncipes e Princesas (*blargh* e eu que este ano a ía vestir de Margarida...)

Tinha planeado dedicar o dia de 5ª feira a fazer a fatiota (já bem definida na minha cabeça), mas para não variar as previsões saíram todas furadas. À ultima da hora, um cliente de um cliente fez um ultimato, e aqui a zézinha teve que dar o litro durante o dia, durante a noite enfim... foi trabalhar non stop.

Quem saiu prejudicada foi a Mafaldocas, porque só comecei a trabalhar na fatiota dela às 8 da manhã do próprio dia (ela é suposto entrar às 9h30...). O papá teve que ajudar, está claro.

Primeiro coser a saia de tule... cosi 6 camadas... queria fazer com 8, mas 2 ficaram só no projecto.

Depois dobrar o tecido, marcar o molde às pressas e cortar.

Prender com alfinetes, fazer a piolha vestir, fazer ajustes.

O Helder mete o tecido na máquina de costura, e zá-zá-zá-zá-zá, enquanto a piolha veste a saia de tule e eu ajusto a altura.

Uma vez cosido, a piolha veste novamente.

Contratempo: a máquina pregou das suas partidas, e os pontos começara, a abrir em alguns locais.

Tira vestido. Não há tempo para descobrir o que se passa com a máquina (devemos ter feito alguma coisa mal, obviamente, as máquinas têm sempre - ou quase sempre - razão).

*nota para mim própria, ir tirar um curso básico de coser à máquina, saber os pontos para que servem, mudar as linhas, ajustar pontos, etc. e tal.

Ao menos a pistola de cola estava mesmo à mão (o Helder tinha utilizado na noite anterior para colar os "brilhantes" na camisola de base da fatiota).

Toca a reforçar as costuras com cola quente.

Não há tempo para fazer mangas no vestido.

Corta-se a parte de cima, e fica um "cai-cai".

Faz-se uma baínha com cola quente, e mete-se o elástico. Assim o vestido não "cai".

Vestem-se os collants, a camisola interior, a camisola com os brilhantes, a saia de tule.

Calçam-se as botas.

Veste-se o vestido.

Colocam-se borboletas a ornamentar o vestido. Uma fita larga com um laço à volta da cintura.

Põe-se a tiara na cabeça, adaptada previamente no dia anterior a uma bandolete - para não cair.

Ajusta-se a altura do vestido. Não há tempo para baínhas.

Vai-se para o carro. Liga-se o carro. Pernas para que te quero. Chega-se à escola com 1 hora de atraso, mas a tempo da farra. É o que interessa.

O vestido só tinha que sobreviver a um dia.

Voilá.

No after-party, a tiara ficou na escola, a borboleta das costas ficou "esmagada", as outras soltaram-se do vestido com a brincadeira. O vestido estava meio a esfarrapar em baixo, por não ter baínha.

Mas aguentou-se.

...e a piolha conseguiu ir fazer xixi durante o dia várias vezes, sem muitos filmes.

Acho que não há maneira de priorar um plano tão mal traçado. Venha o próximo carnaval por favor.

2 comentários:

Tita disse...

Pode ter sido feito a correr, mas ficou bem giro!
E aposto que a Mafaldocas se sentiu uma princesa ;)

Patricia disse...

Tão fofa a tua princesa... És impecável a trabalhar sob pressão! E mai nada!