"A componente mais dispendiosa deste quadro é o azul! Podemos distinguir sempre que quadros medievais foram mais caros pela quantidade de azul que contêm. O azul era feito de lápis-lazúlli, a pedra filosofal de fama alquímica, um pigmento que era importado de forma arriscada da região que é agora o Afeganistão, e era a coisa mais cara que se podia comprar durante a Idade Média. Os artistas não íam propriamente à loja da esquina para comprar tubos de tinta juntamente com os seus cigarro de marijuana e tinta para o cabelo. Pelo menos até meados do século XIX. Cada artista moía os seus próprios pigmentos, molhava um pincel num ovo aberto e, em seguida, no pigmento e começava a trabalhar."
in O Ladrão de Arte, p. 45
4 comentários:
Muito interessante! Sabia que cada pintor utilizava a sua própria tinta, que quanto mais azul mais caro, mas mesmo assim gostei imenso desta explicação!
Espero ansiosamente pela tua opinião! Parece-me que vale a pena...
Reparei que já não postas há alguns dias... Está tudo bem por esses lados?
;)
Pedro já acabei de ler, e conto colocar a minha opinião amanhã :)
Olá Francisco :) É só mesmo excesso de trabalho, e o não ligar puto à blogoesfera aos fins de semana :)
Que lindo!
Não sabia que era o pigmento mais caro, e realmente é uma forma genial de medir a riqueza de um quadro! Adora que penso... há muito pouco azul nos quadros medievais!
Enviar um comentário