E prontos... acabado de ler que está o 3º livro de Julia Navarro, confesso que é com pena que constato que não tenho um 4º livro para ler já de seguida :)
Tal como tinha acontecido com os anteriores, também adorei ler "O Sangue dos Inocentes", e fiquei mesmo aborrecida quando me deparava com alturas em que não podia ler mais, e era obrigada a interromper... Enfim, 600 páginas não se lêm de um dia para o outro, nos dias de hoje *suspiro*
Achei muito interessante que apesar de já ter lido os seus anteriores livros, este terceiro trilhasse por um caminho literário um pouco diferente dos anteriores, evitando aquelas fórmulas literárias em que alguns escritotes se refugiam uma vez encontradas (e aqui não posso deixar de mencionar Dan Brown, apesar de ser fã dos seus livros).
Nesta obra deixamos de "saltitar" entre o passado e o presente, como acontecia nos livros anteriores, e encontramos a história estruturada cronologicamente, e em 3 partes:
- Século XIII em plena Inquisição
- Pré 2ª Guerra Mundial (até o pós guerra)
- Actualidade
Tentando não levantar demasiado o véu, para o caso de alguém ter este título em fila de espera para ler, o que adianto é que é uma obra que gira em torno da religião, dos diferentes Deuses a quem se reza, das diferenças que muitos julgam irreconciliáveis... e por isso mesmo de tanto sangue inocente derramado.
E claro... não podia deixar de haver uma corrida contra o tempo, desta vez por parte de um serviço de informações europeu, que procura resolver um enorme quebra-cabeças para impedir alguma coisa que poderá despoletar a 3ª Guerra Mundial :)
"Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos ... ''
Martin Luther King
Esta frase que consta no livro, e transparece a sua essência.
2 comentários:
Julia Navarro volta a fascinar-te e a pôr-me em alerta para os seus livros! Gostaria de começar a leitura com "A Bíblia de Barro", que já tenho na minha lista há muito tempo, e este também parece espectacular (Inquisição, 2.ª Guerra Mundial e 3.ª, um livro pleno!). Enfim, cá espero por uma oportunidade... *grande suspiro*
Que grande frase de Luther King! O Homem sempre deu tanta importância ao avanço da tecnologia, mas deixou de lado as relações interpessoais...
Estou bastante interessada em começar a ler este livro, mas terá de esperar mais um pouco. Agora seguem-se 3 do George Martin que, aposto, me vão deliciar... ai, ai.
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