quarta-feira, abril 11, 2018

A Mulher do Camarote 10 (leitura)



Acabada a leitura de “A Mulher do Camarote 10”, é altura de um minúsculo balanço.

Apesar de ter começado esta leitura num ritmo lento, por não haver nada na história que me prendesse verdadeiramente, a verdade é que a partir da página 145, o ritmo mudou, e não voltei - literalmente - a pousar o livro.

O balanço passou de um livro médio, para um livro bom, dentro do estilo.

O que mais me irritou? A capa do livro. Acredito que na ausência de um briefing em condições, deveria ser obrigatório para o criativo ler - pelo menos na diagonal - a obra que se propões espelhar na capa de uma publicação.

A verdade é que o cruzeiro onde se passa a narrativa, é um pequeno cruzeiro de luxo, com apenas 10 camarotes para convidados. Muito diferente do que vemos na capa do livro, que na verdade cria expectativas que não se verificam, e que me fez *mesmo* sentir enganada.

Nota 4 para Ruth Ware, pela sua história.

Nota 1 para António Pinto e para a Oficina do Livro, por uma capa que retratou o óbvio apenas a partir de um titulo, quando a narrativa não vai de encontro ao ilustrado. *BUUUU*

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