Apesar de ainda só ter lido - há uns 2 anos - "A Ameaça", ainda que "Os Pilares da Terra" estejam ali na estante a aguardar a sua leitura - estava com muita vontade de pegar neste "Voo Final", de Ken Follett.
E não fiquei desiludida.
Ken Follet consegue fazer com que tenhamos vontade de ler sempre mais um pouco, "só mais uma página", e num instante chegamos ao final... Isto sem ser aquele tipo de livro que é uma correria louca, com tanta acção pelo meio que às vezes mal temos tempo de pensar (vêm-me à cabeça os meus adorados James Rollins, Clive Cussler, e Dan Brown). E olhem que eu gosto (e bem) desses livros... só que preciso mesmo intercalá-los com outros de ritmo mais lento (mas ainda assim tão cativantes), sob pena de se tornarem demasiado extenuantes de ler de seguida.
Desta vez o pano de fundo é a 2ª Guerra Mundial, e o local de acção é a Dinamarca, um país que ao que parece teve um dos mais bem sucedidos movimentos de resistência, ainda que se tivesse entregue pacíficamente ao domínio dos alemães, o que o levava a viver numa (aparente) normalidade.
A acção desenrola-se à volta da necessidade de fazer chegar aos ingleses, informação crucial, que lhes permitisse contornar o incrível sistema de detecção aérea desenvolvido pelos alemãos, e que estava a aniquilar literalmente as forças aéreas dos aliados. Pelo meio vemos o desmantelar de um movimento de resistência, e o recurso a sucessivos planos de recurso, que vão sendo alterados e aperfeiçoados por força das circunstâncias (e de baixas inesperadas), numa corrida contra o tempo.
Um livro realmente muito bom, que me levou a precipitar no passado sábado, sobre a compra do "Homem de Sampetesburgo" do mesmo autor, que já tinha há bastante tempo na minha wishlist.
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